Templo Mãe - Angkor Thom

A ÁRVORE, O TEMPO E O TEMPLO.

Parte do complexo de Angkor Wat, Angkor Thom, esse é um templo em Siem Reap, no Cambodia. O templo-mãe, o central de Angkor Wat, foi construído pelo rei Suryavarman II, no começo do século XII, como capital do Estado.

É o único que restou com importante significado religioso - inicialmente hindu, e depois budista - desde a sua fundação. Ainda hoje o povo Khmer o frequenta, levando oferendas, acendendo velas, praticando a meditação.

O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. Tornou-se símbolo do país, aparecendo em sua bandeira e sendo sua principal atração turística. Foi desenhado para representar o Monte Meru, casa dos deuses da mitologia hindu. No complexo de Angkor encontram-se 142 templos. Foi saqueado na década de 70 quando a guerra civil arrasou o país, matando quase a metade da sua população.

Dentro estão três galerias retangulares, de aproximadamente 3,5 km cada, erguidas uma em cima da outra. Caminhar por lá traz a impressão de que chegamos nos cenários de Indiana Jones! É incrível e indescritível! No centro do templo fica um quinteto de torres. Diferentemente da maioria dos templos angkorianos, Angkor Wat fica virado para o oeste. Muitos tentam entender o significado disto, sem ainda uma conclusão. Aqui foi gravado o filme Tomb Raider com Angelina Jolie.

O templo é admirado pela grandiosidade e harmonia de sua arquitetura, pelos seus baixos relevos extensos e pelos vários desenhos que adornam suas paredes.

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Angkor Complex - Camboja

Os templos milenares de Angkor
Há exatos 24 anos o governo sanguinário do Khmer Rouge foi deposto pelas tropas vietnamitas. Hoje, o impressionante sítio arqueológico de Angkor, no Camboja, proporciona oportunidades inigualáveis para a compreensão da trajetória de grandes impérios - um dos temas que mais atrai a curiosidade de historiadores, arqueólogos e cientistas políticos -, além de ser considerado uma das maravilhas turísticas do Sudeste Asiático.

Tornou-se símbolo do Camboja, aparecendo em sua bandeira e sendo sua principal atração turística. Em 14 de dezembro de 1992 foi declarado pela UNESCO Patrimônio da Humanidade.




> Angkor Wat
Angkor Wat é um templo situado 5,5 km de Siem Reap, na província homônima do Camboja. É o maior e mais bem preservado templo dos que integram o assentamento de Angkor. É também o único que restou com importante significado religioso - inicialmente hindu, e depois Budista - desde a sua fundação. O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. É considerado como a maior estrutura religiosa alguma vez construída, e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo.
Angkor Wat faz parte do complexo de templos construídos na zona de Angkor, a antiga capital do Império khmer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV. Angkor abrange uma extensão em torno dos 200 km², embora recentes pesquisas estimem uma extensão de 3 000 km² e uma população de até meio milhão de habitantes, o que o tornaria no maior assentamento pré-industrial da humanidade. 


Dedicado inicialmente ao Deus Vixnu, arquitetonicamente o templo combina a tipologia hinduísta do templo-monte - representado no Monte Meru, morada dos Deuses - com a tipologia de galerias própria de períodos posteriores. O templo consta de 3 recintos retangulares concêntricos de altura crescente, rodeado por um lago perimetral  de 3,6km de comprimento e 200 mts de largura. Desde a parte interna enguem_se cinco torrres de forma de loto, atingindo a torre central uma latura de 42mts  sobre o santuário e 65 metros acima do nível do sol. 


A palavra Angkor vêm do cambojano Nokor, e pela sua vez da voz sânscrito Nagara que significa "capital", enquanto a palavra Wat é de origem khmer e traduz-se como "templo". O nome


originalmente recebeu o nome de Preah Pisnulok; nome póstumo do seu fundador Suryavarman II.




História
Angkor Wat é o máximo expoente da arquitetura do Império khmer, cujos primeiros templos remontam ao século VI. O promotor deste gigantesco monte-templo foi Suryavarman II, que reinou de 1113 até 1150 d.C. Suryavarman II alcançou o poder após assassinar o então rei Dharanindravarman, saltando sobre ele enquanto o monarca passeava no seu elefante, pelo qual alguns historiadores opinam que as colossais dimensões deste templo estão motivadas em parte pelo desejo de contra-arrestar a aparente ilegitimidade do seu reinado.

Segundo conta a lenda, o rei quis situar o templo num local do agrado dos deuses, pelo qual soltou um boi na planície e resolveu construir o templo ali onde ele parasse. Seja certa a lenda ou não, Suryavarman II estabeleceu o templo junto à antiga cidade de Yashodharapura (que em sânscrito significa "cidade sagra"), situada a escassos quilômetros da atual cidade de Siem Reap, e assim como os seus predecessores, dispôs o palácio dentro do recinto murado do complexo. Os trabalhos no templo ficaram interrompidos após morte do rei e não foram continuados, pelo qual a construção do complexo durou unicamente 37 anos.


Restauração


Vista aérea do complexo atualmente.



Em 1898 foi fundada a École Française d'Extrême-Orient visando estudar o patrimônio artístico da Indochina sob domínio francês. Em 1907 o Sião (a atual Tailândia) cedeu vários territórios ao Camboja, entre os quais se encontra a zona de Angkor. A partir deste fato a conservação dos monumentos passou a ser responsabilidade da École, a qual, um ano depois, iniciou os trabalhos de conservação.[25] A tarefa foi encomendada a um militar e administrativo francês chamado Jean Commaille, que entre 1908 e 1910 decidiu concentrar os esforços em Angkor Wat.[28] Após o assassinato de Commaille em 1916, foi sucedido pelo arquiteto Henri Marchal, já um verdadeiro técnico, que levou a Angkor o método da anastilose, aprendido dos holandeses durante uma viagem a Java na década de 1930. Marchal foi sucedido por Maurice Glaize em 1937 e por outros mais tarde,[29] até os trabalhos de restauração da École serem interrompidos na década de 1970 pela devastadora revolução dos Khmer Vermelho.[13]
Em 1993, um ano depois da declaração de Angkor como Patrimônio da humanidade, e por causa de uma conferência intergovernamental em Tóquio, um Comitê de Coordenação Internacional foi estabelecido para restaurar e preservar o patrimônio de Angkor. Paralelamente, o governo cambojano criou a APSARA (Autoridade para a gestão e proteção de Angkor e a região de Siem Reap) com o objetivo de obter o status permanente de Patrimônio da humanidade por parte da UNESCO; um status que se conseguiu em 1995.
Diversas equipes internacionais interveram ou ainda continuam as trabalhos de restauração no templo, destacando-se as restaurações da esquina norte do muro oeste (iniciada em 1995) e da biblioteca norte.
Bem como em outros templos de Angkor, a maioria das trabalhos de restauração são levados a cabo mediante o método da "reintegração" ou anastilose; um processo de reconstrução consistente em recolocar as peças originais derrubadas, ou em alguns casos até mesmo elaborar novamente as peças faltantes —desde quando exista informação suficiente para o fazer fielmente. Outra técnica utilizada consiste em desmontar peça por peça o monumento para proceder à sua limpeza ou à sua consolidação, para posteriormente restituí-lo ao seu estado original.



Uma das "bibliotecas". Apesar do nome, não se tem certeza sobre a função original destes edifícios.


Porém, os trabalhos de restauração nem sempre foram os mais adequados: entre 1986 e 1992 o Levantamento Arqueológico da Índia manteve um projeto para retirar toda a vegetação, musgo e líquenes das pedras. Nesta limpeza, a equipe indiana empregou alguns produtos químicos daninhos a medio prazo para a pedra, o que valiou as críticas de vários arqueólogos ocidentais. Nos anos seguintes, a equipe alemã encarregue das apsarás encontrou amostras desta deterioração em alguns dos baixo-relevos. Além disso, recentemente alertou-se sobre a presença de uma bactéria que poderia estar acelerando a degradação da superfície das pedras, e cuja proliferação poderia dever-se à ausência de uns minúsculos líquenes eliminados durante as trabalhos de limpeza e restauração.

> Phra Khan é um templo de Angkor, no Camboja, construído no século 12, pelo rei Jayavarman VII. Ele está localizado a nordeste de Angkor Thom e logo a oeste do baray Jayatataka. Foi o centro de uma organização importante, com quase 100.000 funcionários e agentes. O templo é de design plano com sucessivas galerias retangulares em torno de um santuário budista.

A parede exterior de Preah Khan é de mosaicos, e tem 72 garudas segurando nagas, em intervalos de 50 m. Cercado por um fosso, que mede 800 por 700 metros e abrange uma área de 56 hectares.
As árvores que tomavam o templo durante seus 200 anos de abandono ainda podem sr vistas aqui e muitas delas podem precisar ser removidas para evitar a danificação da sua estrutura.

> Ta Som é um pequeno templo de Angkor, construído também no final do século 12 para o rei Jayavarman VII. Ele está localizado a nordeste de Angkor Thom e logo a leste de Neak Pean. O rei dedicou o templo de seu pai Dharanindravarman II, que era o Rei do Império Khmer 1150-1160. O templo é constituído por um único santuário localizado em um nível e cercado por paredes de mosaicos. Assim como outros templos este também foi deixado em grande parte não restaurado, com numerosas árvores e outra vegetação entre as ruínas. Em 1998, a World Monuments Fund (WMF), acrescentou o templo para seu programa de restauração e começou a trabalhar para estabilizar a estrutura para torná-lo mais seguro para os visitantes.

> Eastern Mebon é um templo do século 10 em Angkor, no Camboja e situa-se sobre o que era uma ilha artificial no centro do agora seco reservatório Baray Oriente.
O Mebon Oriente foi dedicado ao deus hindu Shiva e homenageia os pais do rei. A sua localização reflete a preocupação dos arquitetos do Khmer com orientação e direções cardeais. No topo está uma torre central numa plataforma quadrada, rodeada por quatro torres menores nos cantos.

> Pre Rup Temple foi construído em torno de 961, apenas alguns anos após a concepção semelhante Oriente Mebon. O templo foi construído em uma escala maior do que o Mebon Oriente, e é talvez o melhor exemplo de estrutura do estilo templo-montanha.
O nome do templo está como "Pre Rup" na maioria dos mapas turísticos, mas aparentemente ele deve ser "Preah Rup", como muitos outros templo de Angkor. A pronúncia local é "roop" que significa rezar". Com o seu tijolo e mosaicos, o templo é muito bonito no início da manhã e no por do sol.

> South Gate Angkor Wat: Os Guardiões do portão sul de Angkor Thom, estão de sentinela por mais de 800 anos. O portão é uma das cinco entradas para a cidade real de Angkor Thom, um dos complexos de satélite dos muitos templos de Angkor Wat no Camboja.

> Bayon Temple: Datado do século 12, Bayon Templo é o espetacular templo central da antiga cidade de Angkor Thom. O complexo está localizado ao norte do famoso Angkor Wat.

História
Construída por volta de 1190 dC pelo rei Jayavarman VII, Bayon é um templo budista, mas incorpora elementos da cosmologia hindu.

Angkor Thom foi construído como uma praça, os laterais representam exatamente de norte a sul e de leste a oeste. Estando no centro exato da cidade murada, Bayon Temple representa a interseção do céu e da terra.
Bayon é conhecido por suas faces de pedra enormes do bodhisattva Avalokiteshvara, com uma virada para fora e olhando para os 4 pontos cardeiais. A imagem curioussmiling, considerado por muitos como um retrato de Jayavarman próprio, foi apelidado por alguns de "Mona Lisa do sudeste da Ásia." Há 51 torres menores em torno Bayon, cada uma com quatro faces.
Bayon Templo é cercado por duas longas paredes que ostentam uma extraordinária coleção de cenas de eventos lendários e históricos em baixo-relevo. Ao todo, são no total mais de 11.000 figuras esculpidas e mais de 1,2 km de parede. As esculturas provavelmente eram originalmente pintadas e douradas, mas isso já há muito desapareceu. 

> Phimeanakas Temple: é um templo hindu no estilo Khleang, construído no final do século 10, durante o reinado de Rajendravarman (941-968), depois reconstruída por Suryavarman II na forma de uma pirâmide de três níveis, como um templo hindu. No topo da pirâmide houve uma torre que já não existe mais.